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O Homem Que Copiava

André, é um jovem de 20 anos que trabalha na fotocopiadora da papelaria Gomide em Porto Alegre. Procura desesperadamente arranjar 38 reais para salvar a vida de Sílvia, a sua grande paixão, que trabalha como vendedora numa loja de roupa, e que precisa de estar num encontro no alto do Corcovado. Para conseguir o dinheiro, André tem vários planos originais e… incrivelmente todos dão certo. Esta é uma historia bastante interessante e bem conduzida. Como força do cinema brasileira, a realização é inventiva e a banca sonora marcante.

De: Jorge Furtado
Com: Leandra Leal, Luana Piovani, Pedro Cardoso, Paulo José
Género: Comédia/Romance
Classificação: M/12
BR, 2003, Cores, 123 min.

Destruir depois de ler

Após ter sido despedido, um ex-agente da CIA (John Malkovich) decide escrever as suas memórias documentando segredos do governo mas, durante as partilhas do divórcio, a sua ex-mulher (Tilda Swinton) rouba-lhe um disco com o único exemplar do manuscrito.
Por engano, esse mesmo disco cai nas mãos de um homem e uma mulher sem escrúpulos (Brad Pitt e Frances McDormand), que tencionam explorar ao máximo a sua descoberta, vendendo a informação de forma a poderem pagar uma cirurgia plástica. É então chamado um agente da CIA (George Clooney) para resolver o caso...



Título Original: Burn After Reading
De: Ethan Coen, Joel Coen
Com: Brad Pitt, George Clooney, John Malkovich, Tilda Swinton, Richard Jenkins, Frances McDormand
Género: Comédia
Classificação: M/12
USA, 2008, Cores, 96 min.

Dr Estranho Amor

"Dr. Estranho Amor é ambíguo no título e no subtítulo (Ou: Como Aprender A Deixar De Me Preocupar E A Amar A Bomba) e é ambíguo no retrato que faz da condição humana.
Explora, por um lado, o absurdo e ridículo da guerra, da política e diplomacia inócuas e as consequências inesperadas mas sempre possíveis da loucura, da paranóia e do medo de um mundo à beira do desastre político e por demais perdido no caos da ameaça nuclear.
Por outro lado, o filme metaforiza - e é nesse estilo que ganha contornos globais e intemporais: a obra exemplifica como a guerra pode servir e alimentar os propósitos individuais dos poderosos. Aqueles políticos da Grande Sala são os estrategas dos destinos do mundo, ocupados com o jogo da Guerra, como se este não passasse de uma competitiva corrida de testosterona, onde a "bomba no alvo" é algo bem explícito e desprovido de metáforas; como se a Guerra fosse um mal pelo qual se acaba por desenvolver um autêntico Estranho Amor, do qual se extrai múltiplas vantagens pessoais. Note-se a personagem de George C. Scott (aqui num desempenho de overacting formidável) que tanto se empenha em evitar o conflito e que, por fim, se sente seduzido pela bomba e pelos seus hipotéticos proveitos sexuais. A personagem Dr. Estranho Amor é, das três versáteis e extraordinárias interpretações do genial Peter Sellers, a que simboliza melhor, muito provavelmente, toda a ambiguidade do filme: faz parte do conselho de guerra, aparentemente inofensivo, e, no entanto, trata-se de um lunático e reprimido nazi, sinistro e maquiavélico, mestre de bombas, com as ideias mais avassaladoras, monstruosas e perigosas, ainda que fisicamente impotente e aprisionado numa cadeira de rodas.
De um humor negro e corrosivo, Dr. Estranho Amor impõe-se politicamente satírico e provocador e implicitamente tão sexual: desde os unusuais créditos iniciais até ao seu desfecho apocalíptico. E se pelo título e subtítulo já é sugestivo que baste, por meio do seu perpicaz, audacioso e muito bem escrito argumento (já para não falar da genialidade do art concept dos cenários ou da sublime e paradoxal utilização da banda sonora), Stanley Kubrick concebe aquela que é, para mim e indiscutivelmente, uma das melhores comédias de sempre."

www.cineroad.blogspot.com/2009/07/dr-estranho-amor-..., 19/Jul/2009




Título Original: Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
Realização: Stanley Kubrick
Principais Actores: Peter Sellers, George C. Scott, Sterling Hayden, James Earl Jones

Elegia - O poder da beleza pode cegar…

O carismático professor David Kepesh tem a fantasia de perseguir estudantes aventureiras, que acaba por nunca deixar que as mulheres se aproximarem demasiado.
Mas, tudo muda com a sensualidade da bela Consuela Castillo. A necessidade crescente que Kepesh tem por ela, torna-se uma obsessão mas, no final, as suas ciumentas fantasias de traição acabam por afastá-la. Despedaçado, Kepesh vai enfrentando a devastação do tempo afogando-se em trabalho e vendo-se confrontado com a perda de velhos amigos. Dois anos mais tarde, Consuela volta a entrar na sua vida, com um pedido urgente e desesperado que irá mudar tudo…

Título Original: Elegy De: Isabel Coixet Com: Penélope Cruz, Ben Kingsley, Dennis Hopper Género: Drama Classificação: M/12 USA, 2008, Cores, 112 min.

Shortbus - Um apelo à liberdade sexual

Shortbus dá a conhecer a vida de várias personagens nova-iorquinas, cujas aventuras tragicómicas navegam entre a sexualidade e os sentimentos.
Sofia é sexóloga e nunca teve um orgasmo. Simula ter prazer há anos com o marido Rob. Uma das suas pacientes, Severin, é uma dominadora, mas não se consegue apaixonar. E James e Jamie, um casal homossexual, enfrentam a vontade (e a dúvida) de abrirem os horizontes sexuais a um terceiro parceiro. John Cameron Mitchell junta todas estas personagens, numa cidade acelerada, onde nem sempre é fácil conciliar o sexo com as necessidades afectivas.





Título Original: Shortbus
De: John Cameron Mitchell
Com: Sook-Yin Lee, Paul Dawson, Lindsay Beamish
Género: Drama
Classificação: M/18
EUA, 2006, Cores, 101 min

Cenas de Natureza Sexual

Numa tarde ensolarada de Agosto, onde as temperaturas sobem, sete casais exploram as dimensões entre sexo e amor dos seus relacionamentos. Mas o que é afinal aquilo que alguns precisam, outros rejeitam e outros ainda pagam para ter? Será que estamos todos realmente envolvidos nele, o que nos faz fazer click naquele momento? Este filme, mostra-nos uma abordagem minuciosa das diferentes relações que se podem encontrar na vida.

Título Original: Scenes of a Sexual Nature

De: Ed Blum

Com: Ewan MacGregor, Holly Aird, Eileen Atkins, Hugh Bonneville, Mark Strong

Género: Drama, Comédia, Romance

Classificação: M/12

UK, 2006, Cores
Duração: 91 min.